sexta-feira, 26 de junho de 2009

Michael Jackson, The King of Pop

O rei da pop morreu, Michael Jackson. A estrela, aos 50 anos, sofre uma paragem cardíaca que culmina na sua morte. Michael Joseph Jackson nasceu em Gary a 29 de Agosto de 1958, era o sétimo de nove filhos de Joseph e Katherine Jackson. Foi cantor, compositor, actor, publicitário, escritor, produtor, director, dançarino, instrumentista e empresário. Viveu da música e de escândalo. Desde a mudança de cor pele a suspeitas de pedofilia Michael foi sempre uma personagem rodeada de controvérsia e de excentricidade. Apesar de tudo Michael Jackson marcou uma, melhor, várias gerações, fazendo parte da história de cada um de nós. Afinal quem é que nunca gozou e se riu ao som de Thriller. Jackson recebeu inúmeros prémios, entre eles áánove Guinness World Records: "Primeiro artista a ganhar mais de 100 milhões de dólares num ano", "Primeiro artista a vender mais de 100 milhões de álbuns fora dos Estados Unidos", " Artista mais bem sucedido no mundo da música", "Álbum mais vendido do Mundo" (104 milhões de cópias, na altura, vendidas do álbum Thriller), entre outros, sendo ainda cogitado como o artista mais rico do mundo, com uma fortuna estimada em mais de 8 bilhões de dólares. Recebeu ainda o Diamond Awardáá, dado a artistas que venderam mais de 100 milhões de discos. Por tudo isto achei que o rei merecia aqui uma homenagem. A estrela brilha agora no céu.

quinta-feira, 25 de junho de 2009

Entrevista SIC a Manuela Ferreira Leite – 24 de Junho

Manuela Ferreira Leite foi ontem entrevistada na SIC e, na minha opinião, fez um brilharete. De facto, a intervenção de ontem serviu para atestar e reforçar as competências e capacidades daquela mulher. Apesar de não perceber praticamente nada de política, ultimamente tenho seguido o trabalho e as declarações dos chefes partidários do nosso país (tento perceber e estar familiarizada com o assunto de modo a que possa ter uma opinião minimamente congruente), e devo dizer que esta intervenção foi a primeira delas que me satisfez (principalmente depois da entrevista a Sócrates a semana passada que foi um desastre). Manuela apresentou um discurso coerente, lógico e coeso e uma linha de ideias completamente encadeadas e racionais. Expôs análises construtivas ao governo actual deixando de lado a tão habitual e rotineira crítica do “bota abaixo”. Discordou com o que achava errado de forma fundamentada e sempre apresentado medidas e soluções e também felicitou (o que é raro, porque normalmente a oposição só critica negativamente) o que achava correcto. De forma global concordo com o que foi dito por Ferreira Leite e com as medidas por ela apresentadas. Destemidamente Manuela abordou todos os temas e todas as questões. Desde endividamento ao investimento público, do caso BPP à educação… Uma entrevista sincera, frontal e realista de alguém que tem o perfil certo para liderar Portugal.
Infelizmente, o preconceito português não o vai permitir e vamos ter mais quatro anos de Sócrates, o que a mim, muito sinceramente, me preocupa muito. Isto não pode, nem vai ter, um final feliz. =(

domingo, 21 de junho de 2009

Dia Mundial do Yoga - 21 de Junho


Para começar um viva ao Yoga e a quem o pratica. Hoje é um dia mundial do Yoga, algo aparentemente conhecido por vários mas que possui uma história, filosofia e carga espiritual desconhecida pela maioria. Vou falar-vos um bocadinho (e apenas um bocado porque haveria muito a dizer) desta prática. Vulgarmente o Yoga é visto como uma prática boa para a saúde, algo que faz bem ao corpo e à mente e que nos faz sentir melhor. Mas, há mais para além disto. Para começar Yoga é um conceito que se refere às tradicionais disciplinas físicas e mentais originárias da Índia, está associado com as práticas meditativas tanto do budismo quanto do hinduísmo.

Segundo Pedro Kupfer: “O Yoga nasce a partir da compreensão das manifestações externas da Natureza e das suas influências subjectivas sobre a consciência humana. Os primeiros yogis não fizeram mais do que escutar e conhecer a própria natureza. Podemos imaginar estes proto-yogis renunciando à segurança que oferecia a vida em aldeias e cidades, internando-se nas profundezas de florestas e montanhas, onde existiam perigos reais. A sede de conhecer-se, no mais profundo e absoluto sentido da palavra, transcendia qualquer perigo. A recompensa, o estado de não condicionamento, bem valia o risco. Esta praxis nasce do inconformismo, da sede de transcender a miséria existencial inerente a todo ser humano, e de eliminar os intermediários entre si próprio e o sagrado.”

Além disso, alguns dos textos hindus referem-se ao Yoga desta forma: "Quando os cinco sentidos e a mente estão parados, e a própria razão descansa em silêncio, então começa o caminho supremo. Essa firmeza calma dos sentidos chama-se Yoga." Upanixade Katha, VI.

Aprenderam algo novo? Eu sim. Porém, segundo estes dados adquiridos para a prática do Yoga é necessária a paralisação da mente e da razão. Contudo, (seguindo a linha de pensamento cristão) nós apenas conseguimos distinguir o bem do mal quando estamos com a nossa mente e razão bem vivinhas e activas. Desta forma, será então a prática do Yoga compatível com o cristianismo (vá lá não fiquem chateados mas se eu não levantasse aqui uma questão filosófica não ficava satisfeita =)?
Agora só para os mais curiosos o Yoga assenta em oito pilares:
1-Yama ou refrescamento:
1.1-Ahimsa ou não violência;
1.2-Satya ou não mentir;
1.3-Asteya ou não roubar;
1.4-Brahmacharya ou não dissipar a sexualidade;
1.5-Aparigraha ou não cobiçar.
2-Niyama ou auto observações:
2.1-Saucha ou limpeza (do corpo da mente, do intelecto e das emoções);
2.2-Santosha ou auto-contentamento;
2.3-Tapas ou auto superação
2.4-Svadhyaya ou auto estudo;
2.5-Ishvara pranidhama ou auto entrega
3-Asana ou posições psicofísicas;
4-Pranayama ou expansão da força vital através de exercícios respiratórios;
5-Pratyahara ou abstracção dos sentidos externos;
6-Dharana ou concentração mental;
7-Dhyana ou meditação;
8-Samadhi ou absorção meditativa.

quinta-feira, 18 de junho de 2009

Dia Mundial dos Refugiados – 20 de Junho


"Angelina Jolie alertou o mundo para a situação complicada dos refugiados através de um vídeo. Este apelo vem no seguimento de uma visita que a actriz fez a um campo de refugiados na Tailândia no passado Fevereiro. Com o vídeo, pretende-se que as autoridades Tailandesas libertem os cidadãos Birmaneses que estão nestes campos há cerca de duas décadas. A actriz e embaixadora da boa vontade das Nações Unidas tem assumido como uma das suas missões alertar para a situação crítica que os refugiados de todo o mundo vivem devido a guerras ou perseguições. Para além de gravar o vídeo, que também promove o dia Mundial do refugiado (20 de Junho), Angelina Jolie afirmou ainda: «Os refugiados são as pessoas mais vulneráveis da terra. Todos os dias lutam pela sua sobrevivência. Merecem o nosso respeito, por favor não os esqueçam»."
Acho que isto merecia mesmo um post. É de louvar atitudes como esta. Todos os dias na televisão figuras públicas são notícia: "O António encontra-se num bar com a Maria"; "O Manel compra um carro que custa toneladas de dinheiro"; "O Joaquim respirou". Notícias sem o mínimo fundamento que não melhoram a vida nem aumentam a felicidade de ninguém. Porém, existem excepções e ainda há figuras públicas que têm o discernimento e o bom senso necessário para perceberem que o seu mediatismo pode servir para algo bom (algo para além de lhes encher o bolso de dinheiro). De facto, estas pessoas têm o poder que poucas têm – o de ser ouvidas (até podem dizer a maior barbaridade do Mundo que vão ter sempre gente a ouvir). Quantas causas e instituições têm dificuldade em atingir o seu objectivo porque têm não se conseguem fazer ouvir? Mas estas pessoas têm esse poder e devem, sem sombra de dúvida, usá-lo para causas como esta. Além disso, as figuras mediáticas têm uma grande influência nas camadas mais jovens, são os seus “ídolos”, e isso acarreta uma séria de responsabilidades que, na minha opinião, eles devem estar à altura de responder. Como? Incutindo-lhes valores e dando o exemplo envolvendo-se em boas causas (temos muitos exemplos de figuras públicas que o fazem: a Angelina Jolie; o Figo; o Bill Gates; Madona; etc). O vídeo não está completo (até porque acho que ainda nem está totalmente disponível, isto é só uma amostra), mas espero que gostem deste excerto. Eu sei que ainda não é dia 20, mas decidi publicar na mesma porque assim não há o risco de só o verem dia 20 há noitinha ou no dia 21 (pelo menos a probabilidade é menor). Desta forma, a saberem disto antecipadamente podem viver o dia 20 (e todos os outros claro, porque estas coisas devem-nos “pesar” na consciência todos os dias) de forma especial. Podem até tentar fazer algo coisa diferente e experimentar, de certa maneira, homenagear estas pessoas. Eu já tenho parte da minha homenagem aqui o resto farei no sábado (individualmente e com os meus meninos da catequese).

terça-feira, 16 de junho de 2009

Desespero


"Deus não escolhe os capacitados, capacita os escolhidos. Fazer ou não fazer algo só depende da nossa vontade e perseverança."
- Albert Einstein

Estou triste, melhor, estou completamente desiludida com o que encontro à minha volta. Estou desiludida por cada vez me encontrar mais sozinha a lutar (ou a tentar pelo menos) por algo que é de todos e para todos. Estou desiludida porque acho que sou praticamente a única pessoa a acreditar naquela (para mim) tão lógica frase do Einstein. God, qual é a dificuldade em entender que 99,9% das coisas acontecem se nós lutarmos por elas ou fizermos por isso? Qual é a dificuldade em entender que depende de nós, da nossa vontade, da nossa determinação? Estou farta, mas completamente de farta de ouvir desculpas e de ver pessoas a atirar a responsabilidade nas costas dos outros. “Aqui não dá, já sabes como é não sei quem”, “Tentar para quê…já se sabe que com estas pessoas não resulta”, “Estudar para quê? Já sei que não adiante com esta professora, os testes são sempre difíceis!”. Sabem que mais? Chega!!! Chega de andarmos aqui todos a brincar às casinhas e aos meninos responsáveis e empenhados! Chega de tanto cinismo e hipocrisia! Ou se quer ou não! Ou se tenta ou não! Vocês intitulam-se de realistas… eu intitulo-vos de preguiçosos! Preguiçosos e irresponsáveis. Aih, o que é que aconteceu à juventude de hoje? O que aconteceu ao nosso espírito? Já agora, sabem o que quer dizer espírito? Espírito é: coisa incognoscível que anima o ser vivo; conjunto das faculdades intelectuais; vida; razão; inteligência; energia; aptidão; capacidade; opinião; sentimento; intenção; génio; talento; engenho; essência. Quer dizer, é? Será mesmo? Segundo o dicionário sim, mas e quanto ao resto? Gente onde está? Digam-me onde está! Por favor… o que foi feito então da energia, do engenho, da capacidade, do sentimento? Digam-me!!! Se estão bem escondidinhos soltem-nos, afinal, do que vos vale ter isso guardado? Desde quando é que ser jovem deixou de ser “vontade de reconstruir, modificar, melhorar (remando se necessário contra a maré)” para passar a ser “resignação e acomodação”? Qual é a vantagem de viver sem a mínima consciência do mundo onde habitam e do que as vossas acções podem alterar a vida de outro ser humano? Do que vos vale viver sem solidariedade e sem esperança e fé nas pessoas? Expliquem-me (porque eu não consigo perceber) a vantagem de ao invés disto viver uma vida de desculpas esfarrapadas e de desresponsabilização convivendo apenas com o seu egoísmo e olhando só para o próprio umbigo? Nós temos tanto para dar, há tanto a ser feito (ainda por cima agora que estamos num tempo de crise). É nossa obrigação tentar fazer algo, é nosso dever mudar o rumo das coisas! Olhem à vossa volta, há tanta gente a precisar de uma mão estendida, de um olhar, há tantas pessoas a precisarem de pessoas. Como é que é possível vermos isto e simplesmente acharmos que não é nada connosco? É mais fácil, eu sei. Mas, não é suposto que a vida seja fácil. Eu sinto-me desesperada e angustiada com o tipo de atitudes que vejo hoje em dia, principalmente na classe mais jovens e em pessoas em que era esperada, precisamente, a atitude oposta. Desculpem se este assunto é demasiado maçador e se preferiam ler outra coisa, mas eu precisava de partilhar isto. Deixo-vos aqui mais um pensamento e espero que reflictam um pouco sobre isto. Eu vou continuar a ter fé e a lutar e acreditar num amanhã melhor. Vou continuar a gritar, porque sei que nunca gritarei sozinha.

"Está em meu poder servir a Deus ou não o servir. Servindo-o, acrescento ao meu próprio bem e ao bem de todo o universo. Não o servindo, abro mão do meu próprio bem e privo o mundo do bem que estava em meu poder criar."
- Liev Tolstói

Concluindo, não privem ninguém de algo a que tem direito. Parem de se enganar e tomem consciência de que cada criança que chora com fome, cada família que se torna sem-abrigo, cada nega tirada é também culpa vossa. Vamos lá ganhar responsabilidade gente, a sério. Vocês podem ser tão melhores que isso. Rectifico, NÓS podemos ser tão melhores que isto.

Portas

Bem, hoje vou falar de portas =). Estava eu, calmamente, a vir da ginástica quando observo e reflicto num costume bem português: o de não usar a porta de entrada principal da casa. A verdadeira casa portuguesa tem duas portas de entrada: a principal (que está na parte da frente da casa, num lugar central) e a outra (que se localiza, normalmente, na parte de trás). A porta principal, melhor, a parte da casa onde se situa a porta principal está, habitualmente, muito preenchida e (por vezes) exageradamente decorada – sempre à espera de sorrir para as visitas. Porém, a verdade é que raramente as recebe. Apesar de cheias de adornos, as entradas principais das casas raramente são usadas, são sempre postas de parte e utilizadas apenas nas chamadas “ocasiões especiais”. Pois, por mais que eu tente isto é uma coisa que me ultrapassa. Para que raio é que há todo aquele aparato para depois a entrada simplesmente não ser utilizada? Além disso, nas ocasiões especiais veste-se roupa especial, come-se comida especial em sítios especiais… Agora ter uma porta de casa para ocasiões especiais (na minha inocência) é um bocado ridículo. Acho que deve ser um bocado frustrante para a porta. Coitadinha, deve-se sentir só e abandonada e duvidar do seu trabalho; deve ter a auto-estima lá em baixo – é penoso ver todas essas portas de Portugal serem abandonadas desta forma.
Eu, como sou do contra, não trato de forma diferente a minha porta da frente. Muito pelo contrário, tenho um problema com a minha porta das traseiras. Não me peçam para explicar porquê, mas desde pequena que a minha porta das traseiras me assusta. Até ao quarto ano sempre que alguém batia naquela porta e eu estava perto dela simplesmente desatadva a chorar (mesmo quando eram os meus pais). Felizmente, hoje em dia isso já está ultrapassado: agora sempre que batem à porta só corro para o meu quarto. Por isso já sabem, se algum dia vierem até minha casa e quiserem ter o prazer de me ter a receber-vos nunca vão pela porta de trás =).

domingo, 14 de junho de 2009

Pirates



“Bring me that horizon!”

É assim que acaba o primeiro filme da trilogia dos Piratas das Caraíbas que, para quem não sabe, é um dos meus filmes preferidos. E é dita por quem? Tentem lá adivinhar…. Pelo meu querido Jack Sparrow (o muito giro e famoso Johnny Deep – tenho um fetiche, obsessão, panca por este homem. Chamem-lhe o que quiserem, mas que ele é a pura da loucura é). Apesar de já ter visto aquele filme uma centena de vezes fico sempre comovida e pensativa com aquela frase final. Acho que, de facto, não podia ter acabado melhor. Ainda por cima dita pelo Jack aquela frase torna-se duplamente inspiradora. Acho que aquele é realmente um bom lema de vida (este espírito faz falta) – procurar sempre novos desafios e nunca parar. Ontem, ao ver novamente o filme e ao ouvir de novo esta frase pensei logo que a tinha que publicar no meu blog. Pensei numa grande divagação sobre tudo aquilo que ela me diz, mas, agora que aqui estou simplesmente não consigo passá-lo para escrito. Por isso fico-me por aqui e deixo o resto da interpretação da frase ao critério de cada um. Deixem aqui as vossas ideias que é sempre giro!!!!

Todos temos um pirata dentro de nós (e se for um ali como o Jack uh-uh… é a pura da loucura =).

sexta-feira, 12 de junho de 2009

Evolução, será?


Tenho duas coisas engraçadas para partilhar:
1) Hoje a minha irmã contou-me uma coisa que achei bastante caricata. Estava ela numa esplanada sentada quando vê um miúdo a fazer asneiras: estava a dar pontapés numa cadeira. A mãe descontente com a acção do pequeno tenta fazer com que este pare. Porém, o miúdo dá uma de desobediente e contraria a vontade da mãe várias vezes. Esta, insatisfeita, pega e dá-lhe uma palmada no rabo. E, é aqui que uma senhora muito decidida se levanta e desata aos berros àquela mãe: diz-lhe que ela não tem o direito de fazer tal coisa, que vai chamar a protecção de menores, acusa-a de não saber educar.
Ora bem, o que raio é que se pode dizer perante uma insanidade destas? É que isto não tem mesmo lógica nenhuma. Desde quando é que uma palmadinha no rabo na altura certa faz mal a alguém? Eu também as levei e estou cá, aliás, quem é que não levou? São palmadinhas saudáveis, palmadinhas de amor. Ou não, pelo menos na opinião daquela senhora.
2)Aquele amoroso cartoon. Há coisas fantásticas não há? Digam lá se isto não é verdade? Possa, estes professores de hoje em dia… Coitadinhos dos meninos: tão inocentes, tão responsáveis. A culpa disto é dos professores, que não sabem como educar! Os pais já têm de ir levar e buscar os miúdos à escola todos os dias… o que estão à espera que eles façam mais? Que também eduquem os pequenos? Devem andar é todos tolos!!! (para quem não topou isto foi uma ironia ;)
Hoje em dia existe esta dualidade: por um lado todos se livram de qualquer responsabilidade passando sempre a batata quente (ex: má educação das crianças deve-se à escola que não as educa nem lhes transmite os valores correctos); por outro lado há uma obstrução e descredibilização ao trabalho das instituições (ex: novamente o caso dos professores que encontram grandes dificuldades não só a lidar com a criança mas também com os pais que se apresentam cada vez mais como impedimento a uma boa educação do filho).
Estes são apenas dois exemplos da realidade deste país. Se antes do 25 de Abril o povo vivia na ignorância dos seus direitos e as autoridades e instituições abusavam do seu poder, hoje encontramo-nos no outro extremo. A liberdade é demasiada, os direitos são mais que grãos de areia na praia (são tantos, tantos, tantos que as pessoas acabam por se perder neles arruinando, desaproveitando e adulterando o seu correcto uso) e já não há o mínimo respeito pelas autoridades e pelas instituições competentes. Faltou algo depois da mudança do 25 de Abril: faltou educação; faltou um “pai”. Houve quem estivesse lá para nos dar a liberdade, mas falhou quem nos ensinasse a usá-la. E, por causa desse erro, padecemos muito hoje, e continuamos na escuridão da ignorância e sem saber como reagir face a determinadas áreas e temas. Contudo, isto não deve ser desculpa para as nossas falhas, mas sim força para recuperarmos o tempo perdido e tornarmo-nos um povo melhor. Temos a faca e o queijo na mão e (falando principalmente por mim) uma sede enorme de mudança. Agora, temos é de fazer com que aconteça.

quarta-feira, 10 de junho de 2009

A verdade ou mentira do Universo


Desde sempre o ser humano questionou a sua origem, a origem do universo, a razão para a sua existência. Desde sempre o ser humano tentou encontrar resposta para estas questões. Muitos dizem que a religião foi a primeira resposta criada pelo Homem, a primeira a responder que tudo isto tinha uma origem divina. Depois a ciência evoluiu e deu resposta, ou pelo menos tentou, (cremos nós e crêem eles) a uma série de perguntas. Esta evolução da ciência levou muitos a pensarem que a existência da religião não fazia mais sentido. Entre as respostas encontradas encontra-se a resposta à origem do Universo. Actualmente a teoria mais aceite para a origem do Universo é a teoria do Big Bang. Esta, muito resumida e simplificadamente, diz-nos que o Universo surgiu da explosão de um conjunto de matéria acumulada que depois se organizou dando origem ao mesmo. Esta teoria tem uma série de provas que a apoiam, e se a estudarmos e virmos todas as fases deste processo concluiremos que ela tem lógica e que pode ser de certa forma possível. Porém, esta teoria pode ser enganadora e falaciosa. Pensemos então numa das mais banais regras e certeza da física: as transformações nos sistemas realizam-se sempre no sentido do aumento da desordem. Ora se assim é estamos perante uma contradição. Na teoria do Big Bang passa-se exactamente o contrário. Haveria, supostamente, uma matéria desorganizada no universo que (sabe-se lá bem porquê) se lembrou de organizar e formar galáxias, planetas, estrelas… Isto é (ao que dizem) cientificamente impossível. Confusos? Eu fiquei um bocadinho. =/

É por estas e por outras que às vezes estranho a dificuldade de alguns em acreditar em algo Divino que está na origem de tudo isto. Qual das duas será mais provável: esse tal Deus superior que deu origem a tudo isto ou um conjunto de matéria que possuía vontade própria e que então um certo dia decidiu que estava farta de viver daquela forma e resolveu explodir e originar o Universo? Pois, venha o Diabo e escolha…

É certo que tudo isto são teorias, mas apesar disso é importante pensar nelas. Só desta forma é que não caímos em falsas crenças e não vivemos de certa forma iludidos. É muito importante que não nos conformemos com o que nos dizem e tomemos isso como dogma (mesmo o que é dito numa sala de aula). Devemos sempre tentar estar mais informados sobre o assunto e só depois estaremos aptos a concluir o que quer que seja.


Já o Einstein dizia: "Enquanto mais me aprofundo nas ciências, mais me aproximo de Deus."


Intrigante ah?

terça-feira, 9 de junho de 2009

Religião e política?

“Haverá sempre fricções entre religião e política e não se vê como poderia ser de outra maneira. Mas esta tensão é benéfica. Evita que o Estado se reduza a um papel tecnocrático, de pura gestão, e que, por outro lado, a Igreja se feche no culto e na sacristia.”

Estava eu, descansadamente, a pesquisar para um trabalho de filosofia quando encontro isto. Não faço a mínima ideia quem o disse, pois já perdi a fonte, mas quem o fez tem, de facto, um pensamento incandescente. Sempre achei que, apesar de estarem normalmente de lados opostos e de se contradizerem mutuamente, estas duas queridas sempre tiveram algo em comum, algo que as ligava. E, realmente, esta frase exprime exactamente isso: a relação de simbiose existente entre estes dois importantes organismos. A oposição de ideias, desde que feita correctamente, não é de todo uma coisa negativa. E, pensemos um pouco: tanto a religião como a politica lutam (ou pelo menos deveriam) pela sociedade e tentam incutir-lhes regras e valores; tentam guiá-la (apesar de o fazerem de forma muito distinta e com objectivos diferentes). A religião e a política são provas da nossa racionalidade, daquilo que nos distingue dos restantes seres vivos existentes à face da Terra. É, então, muito importante que não se deixe morrer esta relação e que não se tente apagar ou mudar os objectivos de cada uma das instituições. Este convívio, esta “relação amor-ódio”, esta simbiose é indispensável para uma sociedade digna e em constante crescimento. E porquê? Porque grande parte dos movimentos humanos significativos tiveram a religião como impulsor. Lembremo-nos por exemplo da Declaração dos Direitos Humano: os ideias de igualdade são provenientes de algumas reflexões religiosas. Este é um dos exemplos que nos mostra que os dois são necessários: apesar dos ideias nascerem da religião é preciso que um órgão politico os institua.

segunda-feira, 8 de junho de 2009

Parabéns MIM


Digam lá que nós não estamos lindinhos???? Nós somos lindinhos aliás.... Foi com estes dois inocentes que eu passei o serão da tarde do meu aniversário. E, digo desde já, que foi um serão espectacular. Foi uma tarde de descobertas e acontecimentos. Andamos de baloiço, descobrimos que o Lidl é o melhor a nível de organização de dinamização de festas e pusemos a Silvana a conduzir (ou pelo menos a fazer algo que se assemelhava, ou deveria assemelhar, a isso =).
Bem, não fiz a festa que preparei, nem o bolo que queria... apesar disso não me posso nada queixar do aniversário que tive. Os meus papás fizeram questão de o tornar divertido. Hehe... Gosto-vos =)

Bem, mas não é só a estes dois inocentes que tenho de agradecer. Tenho de agradecer:
-ao meu namorado *.*
-à Ritinha
-à Martinha
-à Guidinha
-à Ângela
-à Beatriz
-à Maria
-à Braga
-ao Paulo
-ao Zé
-ao João Pedro
-à Ana Marinho
-à minha irmã
-à minha avó
-ao meu Pai

Concluindo: toneladas de gente gira e querida. =)

Obrigada gente.... *.*

domingo, 7 de junho de 2009

A Curva da Estrada


“A morte é a curva da estrada, morrer é só não ser visto” – Fernando Pessoa.

Realmente acho que não é preciso acrescentar muito mais a esta frase. De facto, a vida é uma continuação do caminho que temos a percorrer, mas uma continuação do outro lado da curva (como diz Pessoa). Só porque não vemos o que está para além dessa curva não quer dizer que não exista. Existe, é apenas invisível aos nossos olhos. Mas todos um dia a vamos ultrapassar, e, quando chegar a minha vez de passar a curva vou ficar triste pelo que vou cá deixar, porém também vou ficar muito contente por puder acompanhar quem já aquele caminho anda a percorrer.
Até lá só me resta aproveitar bem quem por deste lado da curva anda e guardar saudades e boas recordações de quem pela curva já passou.

quinta-feira, 4 de junho de 2009

Vontade

"Os filósofos antigos tiveram muito a dizer sobre a felicidade. Supunham que ‘a melhor vida’ e ‘a vida feliz’ eram a mesma coisa, e geralmente aceitavam que a felicidade consistia numa vida de razão e virtude. Epicuro (341-270 a. C.) recomendou uma vida simples, de modo a se evitarem sofrimentos e ansiedades. Os estóicos acrescentaram que um homem sábio não permitiria que a sua felicidade dependesse de coisas que estivessem fora do seu controlo, como a riqueza, a saúde, a boa aparência ou as opiniões dos outros. Não podemos controlar as circunstâncias externas, disseram, pelo que devemos ser indiferentes a essas coisas, aceitando-as como aparecem. Epitecto (c. 55-135 a. C.), um dos grandes professores estóicos, deu este conselho aos seus estudantes: ‘Não peçam que as coisas ocorram segundo a vossa vontade; façam com que a vossa vontade seja que as coisas ocorram como ocorrem de facto, e terão paz.”

Este artigo não é meu. Encontrei-o num outro blog (Dúvida Metódica - pertence à minha lista de blogs eleitos caso o queiram consultar) e achei-o deveras interessante. De facto, não podemos apenas sonhar ou idealizar coisas, não podemos fazê-lo e estar à espera que o Mundo perceba aquilo que queremos e arranje forma de o concretizar. Se há algo que realmente queremos temos mais é que lutar e fazer com que aconteça, e (apesar de difícil) não podemos por a responsabilidade da nossa felicidade a cargo que uma coisa que está fora do nosso controlo, nem deixar que pessoas opinem sobre o que somos ou não capazes de fazer. Cada um tem convicções e crenças diferentes, e, é essa convicção e essa crença que determina aquilo que somos ou não capazes de fazer. Como diz o meu professor de matemática “temos de olhar pela nossa vida” e “ter atenção ao que escolhemos como prioridade”. Desde que decidi entrar para Medicina tenho ouvido coisas do género: "Sabes que é difícil e que provavelmente não vais conseguir entrar à primeira. É melhor teres uma segunda opção caso não tenhas média, assim podes entrar em algo na Universidade". Agora expliquem-me lá uma coisa: porque raio é que eu tenho que entrar imediatamente na universidade? Caso não tenha já média para medicina devo desistir e não fazer melhoria só para entrar logo na universidade, só para não ficar mais um ano no secundário? "Mas assim perdes um ano!", dizem eles. Tanta perceber lá uma coisa: eu não quero entrar em ALGO na universidade, eu quero MEDICINA, não algo. Eu acho isto uma completa estupidez. Prefiro "perder" um ano e fazer aquilo que realmente quero e gosto. Até porque no meu caso além de medicina o que me agrada é psicologia (que tem média mais baixa). Mas vou-me meter num curso que tenho média, mas que tem uma das taxas de desempregados licenciados mais alta do país? Realmente deve ser melhor meter-me em psicologia agora e depois estar 2, 5 ou 10 anos num emprego que não é da minha área, do que agora esperar mais um ano e entrar no que realmente quero e me dá perspectivas de futuro agradáveis. Realmente não percebo a mentalidade destas pessoas. Volto a repetir o meu professor: "Isto é tudo uma questão de prioridades". Eu não penso dessa forma... não consigo pensar a curto prazo quando esta decisão vai influenciar o resto da minha vida. Agora “perder” um ano pode ser realmente chato, mas é preferível a tudo o resto. Além disso (apesar de ser das únicas pessoas a acreditar), acho que sou perfeitamente capaz de conseguir entrar já em medicina. É tudo uma questão de trabalho e dedicação. Não tenho nenhum atraso, por isso se uns são capazes eu também sou. Tudo isto para dizer que o querer basta para acontecer. Tem é de ser um querer forte e verdadeiro e não um capricho do momento. =)
(Se o Pooh acredita que consegue eu também!!! ;)