quinta-feira, 3 de setembro de 2009
03-09-2009 – I’ll miss you
Os dez mandamentos das relações humanas
(Nada há tão agradável e animado quanto uma palavra de saudação. É muito importante para nós uma palavra amiga.)
2) Sorri para as pessoas.
(Lembra-te que accionamos 27 músculos para franzir a testa e apenas 14 para sorrir. Então, pelo menos por questão de economia, sorri.)
3) Chama as pessoas pelo nome.
(A música mais suave é ouvir o seu próprio nome.)
4) Sê amigo e prestativo.
(Se quiseres ter amigos, sê um amigo leal.)
5) Sê cordial.
(Fala e age com sinceridade. Tudo quanto fizeres faz com todo o prazer.)
6) Interessa-te sinceramente pelos outros.
(Lembra-te de que sabes o que sabes, mas não sabes o que os outros sabem.)
7) Sê generoso a elogiar e muito cauteloso a criticar.
(Os líderes elogiam, sabem encorajar, dar confiança, elevando os outros.)
8) Considera os sentimentos alheios.
(Existem três lados numa controvérsia: o teu lado, o lado do outro e o lado de quem está certo e, às vezes, este alguém positivamente não és tu.)
9) Preocupa-te, sem exageros, com a opinião dos outros.
(Às vezes enganamo-nos. Não seria prudente, então, aproveitar as observações sensatas do outro? Ouve, aprende, elogia.)
10) Procura apresentar sempre um excelente serviço.
(Aquilo que realmente vale na nossa vida é aquilo que fazemos para os outros.)
Why not? Did we lose something?
quarta-feira, 2 de setembro de 2009
Sex is the most wonderful thing in life!
-melhora o sistema imunológico, a circulação sanguínea, o sono e o humor;
-ao melhorar a circulação sanguínea, o sexo ajuda a combater a celulite;
-combate o stress;
-previne gripes;
-retarda o envelhecimento;
-queima calorias;
-alivia as enxaquecas;
-regula o ciclo menstrual;
-fortalece a musculatura pélvica;
-relaxa a musculatura do corpo;
-aumenta a concentração para os estudos e o trabalho;
-melhora a saúde da pele, cabelos e do sistema digestivo;
-alivia as tensões;
-melhora a postura;
-melhora a auto estima (fazendo-nos sentir mais jovens e mais optimistas);
-ajuda a enrijecer os músculos dos glúteos e abdómen;
-melhora o sentido do olfacto;
-ajuda a manter uma afectividade emocional muito maior com o parceiro (óbvio);
-alivia algumas dores;
-ajuda a melhorar o controle da bexiga;
-ajuda a reduzir os riscos de doenças do coração;
-acalma;
-aperfeiçoa aptidão física;
-estimula a criatividade e inspiração (quem ainda não sabe o que vai fazer a AP tem aqui uma solução =).
Qual clínica estética, qual spa, qual creme, qual ginásio, qual quê? Para quê gastarmos dinheiro quando temos a melhor solução em casa? O problema é quando a coisa é mal feita ou nem sequer é feita!! Tirem proveito… inovem e sejam ousados! Se por acaso o outro não quiser colaborar e ainda por cima mandar vir com o dinheiro gasto com alguma das coisinhas que mencionei em cima atirem-lhe com isto em cima! Pode ser que resulte! ;)
terça-feira, 1 de setembro de 2009
Friends are for life!!!
Contudo, uma amizade que tem como fim em vista o que cada um é em si próprio existe apenas entre homens de bem, porque os ordinários não podem sentir prazer nenhum uns com os outros, a não ser que possam obter uma qualquer vantagem. E só a amizade entre os bons é capaz de resistir à calúnia. Na verdade, não é fácil acreditar no que se diz sobre um amigo que foi posto à prova por nós próprios durante longo tempo. Na amizade entre boas pessoas há confiança mútua (…).”
As características referidas por Aristóteles continuarão a fazer parte daquilo que chamamos amizade? Haverá outras?
O desenvolvimento tecnológico e a consequente facilidade de comunicação (entre outros aspectos da vida actual, nomeadamente a igualdade de direitos entre homens e mulheres) terão transformado de tal modo as relações entre as pessoas que a amizade já não é o que era na época de Aristóteles?
Na minha opinião tudo passa pelos olhares e pelas palavras…. Pelos gestos e pelas expressões… Por uma palavra bastar para sermos capazes de perceber se o outro está bem ou mal... Pela vontade de partilhar algo… de viver algo com alguém que nos é muito especial… Pelos abraços (aih como eu gosto de abraços, é que nem vos passa pela cabeça). Acho que a definição de Aristóteles continua a ser a correcta! O problema é que, uma vez mais, as pessoas banalizam. Banalizam o que têm de melhor e desperdiçam tudo o que podiam usufruir. Friends are for life!
quarta-feira, 22 de julho de 2009
Até Quando?
Até quando você vai levando porrada, porrada?
Gabriel, O Pensador
Realmente acho que a letra da música diz tudo. Até quando é que vamos aceitar isto? Até quando é que nos vamos sentar e esperar que algo aconteça? Até quando é que vamos adiar a nossa mudança de atitude? Temos de mudar, só mudando é que poderemos atingir novas metas e criar novos objectivos. O poder é nosso, o dever é nosso e nós podemos. A letra diz muito e a música é muito gira. Aconselho vivamente a ouvirem Gabriel. As letras dele são uma autêntica escola.
terça-feira, 21 de julho de 2009
Juventude Hospitaleira
Quero-vos falar um pouco mais desta instituição – a Juventude Hospitaleira. A Juventude Hospitaleira (JH), Movimento Juvenil inspirado e animado pelos Irmãos de S. João de Deus e pelas Irmãs Hospitaleiras do Sagrado Coração de Jesus, em cada ano realiza um vasto leque de acções destinadas aos jovens. O verão é sem dúvida o tempo mais fértil para estas acções e os Centros Hospitaleiros o “palco” mais propício para a experiência da Solidariedade e da HOSPITALIDADE. Assim sendo, a essência do movimento é a hospitalidade. Além da vivência de grupo, desafiam os jovens a desenvolverem compromissos pessoais com cariz hospitaleiro.
Sinto-me muito feliz por ter a sorte de fazer parte de algo como isto e acho este tipo de iniciativas muito importantes. Deixo aqui dois sites para que possam obter mais informações e também se sentirem entusiasmados a fazer algo.
quinta-feira, 16 de julho de 2009
Mamã e Papá *.*
A primeira delas é o aborto. Não aquele aborto que é feito irresponsavelmente simplesmente porque não se tomou precauções (arriscar dá mais adrenalina e fazer abortos deve ficar mais barato que usar preservativos), mas sim o aborto de crianças com deficiência. Eu sou determinantemente contra o primeiro género de aborto que falei, e cada vez mais me apresento contra o segundo caso de aborto (apesar de compreender, de certa forma, as mulheres que o fazem). E porquê? Precisamente por aquela questão de ponderação. Quando nós decidimos que queremos ter um filho temos de assumir e de considerar todas as possibilidades. Apesar de nunca estarmos à espera disso, a verdade é que há a possibilidade de tal acontecer e nós, por mais que não queiramos, temos de pensar nela e ver até que ponto estamos preparados para receber uma criança assim, temos de ver até que ponto é que vamos aceitar isso. Pois, se não aceitarmos e caso engravidemos de uma criança portadora de deficiência e decidirmos abortar não estamos a comportar-nos como o Hitler? Afinal ele queria criar a raça perfeita e escolhia a pessoas que poderiam viver, as pessoas que possuíam os caracteres por ele definidos viviam… o resto era lixo. Nós ao abortarmos pessoas com deficiência estamos a fazer o mesmo, estamos a decidir quem vive e quem morre. Se a criança preencher os nossos pré-requisitos e se mexer bem, se tiver o cérebro a funcionar a 100% é bem-vinda, senão… é lixo e manda-se tirar. Sei que isto pode parecer radical mas é a verdade (verdade que não queremos assumir e que tentamos desculpar com uma série de argumentos que nem nós mesmos, por vezes, acreditamos).
Outra coisa que me intriga (mas que não é, infelizmente, controlada por nós), são os tratamentos de fertilidade. Acho que deve ser uma sensação terrível a de querer ter um filho e não conseguir. Há casos que se conseguem resolver e outros que por mais tratamentos que se façam continuam sem resolução. Eu acho que às vezes as coisas não acontecem por acaso e temos de ter cuidado com o que fazemos. Se eu tivesse no lugar dessas mulheres acho que tentaria fazer um tratamento de fertilidade, mas apensas um e não dez como tenho ouvido certas mulheres a dizer que fazem. Se por vezes podemos não conseguir ter filhos por alguma razão é. Conheço um caso de uma mulher que não conseguia e que à sétima tentativa teve um filho, mas o bebé nasceu com muitos problemas. As coisas têm o seu sentido de ser e a Natureza sabe o que faz (claro que também há casos que resultam… a minha tia teve três abortos espontâneos, só à quarta gravidez é que teve um bebé e perfeitamente saudável), temos que nos aceitar de tal forma. Além disso há muitas crianças em casas de adopção a precisarem de pais.
Por último (e tentarei ser breve) é a questão do tempo. Temos de avaliar se temos tempo para ser pais. Quando eles chegarem não são eles que se têm de adaptar ao nosso horário, nós é que nos temos de adaptar ao deles… é preciso cuidado. Um filho requer muita atenção da nossa parte… desde que nascem até que morrem.
Por tudo isto acho que a decisão requer um bom pedaço de tempo de reflexão. E quando a resposta é um sim, um sim pleno e global, um sim que aceita tudo e que enfrenta todos a recompensa é bem grande. As crianças são de facto o melhor do Mundo. =)
quinta-feira, 9 de julho de 2009
Insensatez ou coerência?
quarta-feira, 8 de julho de 2009
Desafio Musical
3. Responder às perguntas apenas com títulos de músicas da banda ou artista escolhida(o):
Descreve-te: It's Not A Fashion Statement It's A Deathwish
O que pensas a respeito do amor? To The end
Como é a tua vida? House of wolves
domingo, 5 de julho de 2009
Super herói precisa-se
sexta-feira, 3 de julho de 2009
“Portugueses não têm confiança nas instituições políticas”
Esta foi uma das maravilhosas notícias que passou hoje no telejornal. Entre cornos na Assembleia da República a eleições duvidosas no Benfica apareceu esta pequena relíquia. Então os Srs. Portugueses não estão confiantes? E eles lá têm moralidade ou discernimento para acharem alguma coisa? Acho que um povo que chega a uns absurdos 60% de abstinência em eleições perde a credibilidade. Votar é um direito e acima de tudo um dever, é uma forma de expressarmos a liberdade que muito nos custou a conquistar. Isto também não passa de mais um contrato (mais um), que nós, como cidadãos, estabelecemos connosco, com a sociedade em que estamos inseridos e com o estado. Como todos os contratos existem cláusulas a serem cumpridas, como em todos os contratos beneficiamos de umas coisas em troca de outras, temos direitos e deveres. Ora, se não consumamos um nos nossos deveres, que é o voto, acho que não nos podemos dar ao luxo de criticar e de nos acharmos no direito de atacar o estado ou algo que possa, eventualmente, estar a seguir de forma incorrecta nesse contrato. Eu sei que os políticos não têm dado o melhor exemplo, sei que muitas vezes, depois de tudo a que assistimos é desmotivante ir votar, porém, não é motivo suficiente para que o façamos. Dizem que também é uma forma de mostrar o descontentamento. Pois eu digo-vos que isso é mentira. Votar em branco é mostrar descontentamento, não votar é simplesmente não existir e não ter opinião na matéria. Os políticos são todos iguais e nenhum deles presta? Eu não acredito nisso, mas quem acredita pense numa coisa: a nossa personalidade é moldada pela sociedade onde estamos inseridos. E quem é a sociedade? Somos NÓS. Logo, se os governantes deste país são maus profissionais nós temos a nossa cota parte de culpa nisso. Se queremos que daqui para a frente isso mude então também nós temos de mudar: porque nós faremos os próximos governantes, porque nós seremos os próximos governantes.
quinta-feira, 2 de julho de 2009
A normalidade da diferença
quarta-feira, 1 de julho de 2009
O tamanho do perdão
O que me levou a escrever sobre este tema foi a história de duas mulheres que me são bastantes próximas. Duas histórias antigas vividas à moda antiga. Estas duas mulheres souberam da traição do marido. Choraram, sofreram, desesperaram e, por fim, perdoaram. Perdoaram e seguiram em frente. Actualmente, continuam casadas e possuem famílias bastante felizes e unidas. A verdade, é que apesar destas histórias terem acabado bem as coisas nem sempre terminam assim. Provavelmente, no lugar destas mulheres eu acabaria com tudo e não aceitaria uma situação destas. Quem estará mais correcto? Porque apesar de tudo quando nos casamos assumimos um compromisso e prometemos amar, respeitar e apoiar apesar de todas as tempestades e vendavais. Prometemos perdoar! O problema é: até que ponto devemos perdoar? Este perdão tem limites ou é incondicional? Quando sabemos se o devemos ou não fazer? Devemos engolir a humilhação em nome de um futuro melhor, em nome da família?
sexta-feira, 26 de junho de 2009
Michael Jackson, The King of Pop
quinta-feira, 25 de junho de 2009
Entrevista SIC a Manuela Ferreira Leite – 24 de Junho
Manuela Ferreira Leite foi ontem entrevistada na SIC e, na minha opinião, fez um brilharete. De facto, a intervenção de ontem serviu para atestar e reforçar as competências e capacidades daquela mulher. Apesar de não perceber praticamente nada de política, ultimamente tenho seguido o trabalho e as declarações dos chefes partidários do nosso país (tento perceber e estar familiarizada com o assunto de modo a que possa ter uma opinião minimamente congruente), e devo dizer que esta intervenção foi a primeira delas que me satisfez (principalmente depois da entrevista a Sócrates a semana passada que foi um desastre). Manuela apresentou um discurso coerente, lógico e coeso e uma linha de ideias completamente encadeadas e racionais. Expôs análises construtivas ao governo actual deixando de lado a tão habitual e rotineira crítica do “bota abaixo”. Discordou com o que achava errado de forma fundamentada e sempre apresentado medidas e soluções e também felicitou (o que é raro, porque normalmente a oposição só critica negativamente) o que achava correcto. De forma global concordo com o que foi dito por Ferreira Leite e com as medidas por ela apresentadas. Destemidamente Manuela abordou todos os temas e todas as questões. Desde endividamento ao investimento público, do caso BPP à educação… Uma entrevista sincera, frontal e realista de alguém que tem o perfil certo para liderar Portugal.
Infelizmente, o preconceito português não o vai permitir e vamos ter mais quatro anos de Sócrates, o que a mim, muito sinceramente, me preocupa muito. Isto não pode, nem vai ter, um final feliz. =(
domingo, 21 de junho de 2009
Dia Mundial do Yoga - 21 de Junho
Segundo Pedro Kupfer: “O Yoga nasce a partir da compreensão das manifestações externas da Natureza e das suas influências subjectivas sobre a consciência humana. Os primeiros yogis não fizeram mais do que escutar e conhecer a própria natureza. Podemos imaginar estes proto-yogis renunciando à segurança que oferecia a vida em aldeias e cidades, internando-se nas profundezas de florestas e montanhas, onde existiam perigos reais. A sede de conhecer-se, no mais profundo e absoluto sentido da palavra, transcendia qualquer perigo. A recompensa, o estado de não condicionamento, bem valia o risco. Esta praxis nasce do inconformismo, da sede de transcender a miséria existencial inerente a todo ser humano, e de eliminar os intermediários entre si próprio e o sagrado.”
Além disso, alguns dos textos hindus referem-se ao Yoga desta forma: "Quando os cinco sentidos e a mente estão parados, e a própria razão descansa em silêncio, então começa o caminho supremo. Essa firmeza calma dos sentidos chama-se Yoga." Upanixade Katha, VI.
Aprenderam algo novo? Eu sim. Porém, segundo estes dados adquiridos para a prática do Yoga é necessária a paralisação da mente e da razão. Contudo, (seguindo a linha de pensamento cristão) nós apenas conseguimos distinguir o bem do mal quando estamos com a nossa mente e razão bem vivinhas e activas. Desta forma, será então a prática do Yoga compatível com o cristianismo (vá lá não fiquem chateados mas se eu não levantasse aqui uma questão filosófica não ficava satisfeita =)?
1-Yama ou refrescamento:
1.1-Ahimsa ou não violência;
1.2-Satya ou não mentir;
1.3-Asteya ou não roubar;
1.4-Brahmacharya ou não dissipar a sexualidade;
1.5-Aparigraha ou não cobiçar.
2-Niyama ou auto observações:
2.1-Saucha ou limpeza (do corpo da mente, do intelecto e das emoções);
2.2-Santosha ou auto-contentamento;
2.3-Tapas ou auto superação
2.4-Svadhyaya ou auto estudo;
2.5-Ishvara pranidhama ou auto entrega
3-Asana ou posições psicofísicas;
4-Pranayama ou expansão da força vital através de exercícios respiratórios;
5-Pratyahara ou abstracção dos sentidos externos;
6-Dharana ou concentração mental;
7-Dhyana ou meditação;
8-Samadhi ou absorção meditativa.
quinta-feira, 18 de junho de 2009
Dia Mundial dos Refugiados – 20 de Junho
terça-feira, 16 de junho de 2009
Desespero
- Albert Einstein
Estou triste, melhor, estou completamente desiludida com o que encontro à minha volta. Estou desiludida por cada vez me encontrar mais sozinha a lutar (ou a tentar pelo menos) por algo que é de todos e para todos. Estou desiludida porque acho que sou praticamente a única pessoa a acreditar naquela (para mim) tão lógica frase do Einstein. God, qual é a dificuldade em entender que 99,9% das coisas acontecem se nós lutarmos por elas ou fizermos por isso? Qual é a dificuldade em entender que depende de nós, da nossa vontade, da nossa determinação? Estou farta, mas completamente de farta de ouvir desculpas e de ver pessoas a atirar a responsabilidade nas costas dos outros. “Aqui não dá, já sabes como é não sei quem”, “Tentar para quê…já se sabe que com estas pessoas não resulta”, “Estudar para quê? Já sei que não adiante com esta professora, os testes são sempre difíceis!”. Sabem que mais? Chega!!! Chega de andarmos aqui todos a brincar às casinhas e aos meninos responsáveis e empenhados! Chega de tanto cinismo e hipocrisia! Ou se quer ou não! Ou se tenta ou não! Vocês intitulam-se de realistas… eu intitulo-vos de preguiçosos! Preguiçosos e irresponsáveis. Aih, o que é que aconteceu à juventude de hoje? O que aconteceu ao nosso espírito? Já agora, sabem o que quer dizer espírito? Espírito é: coisa incognoscível que anima o ser vivo; conjunto das faculdades intelectuais; vida; razão; inteligência; energia; aptidão; capacidade; opinião; sentimento; intenção; génio; talento; engenho; essência. Quer dizer, é? Será mesmo? Segundo o dicionário sim, mas e quanto ao resto? Gente onde está? Digam-me onde está! Por favor… o que foi feito então da energia, do engenho, da capacidade, do sentimento? Digam-me!!! Se estão bem escondidinhos soltem-nos, afinal, do que vos vale ter isso guardado? Desde quando é que ser jovem deixou de ser “vontade de reconstruir, modificar, melhorar (remando se necessário contra a maré)” para passar a ser “resignação e acomodação”? Qual é a vantagem de viver sem a mínima consciência do mundo onde habitam e do que as vossas acções podem alterar a vida de outro ser humano? Do que vos vale viver sem solidariedade e sem esperança e fé nas pessoas? Expliquem-me (porque eu não consigo perceber) a vantagem de ao invés disto viver uma vida de desculpas esfarrapadas e de desresponsabilização convivendo apenas com o seu egoísmo e olhando só para o próprio umbigo? Nós temos tanto para dar, há tanto a ser feito (ainda por cima agora que estamos num tempo de crise). É nossa obrigação tentar fazer algo, é nosso dever mudar o rumo das coisas! Olhem à vossa volta, há tanta gente a precisar de uma mão estendida, de um olhar, há tantas pessoas a precisarem de pessoas. Como é que é possível vermos isto e simplesmente acharmos que não é nada connosco? É mais fácil, eu sei. Mas, não é suposto que a vida seja fácil. Eu sinto-me desesperada e angustiada com o tipo de atitudes que vejo hoje em dia, principalmente na classe mais jovens e em pessoas em que era esperada, precisamente, a atitude oposta. Desculpem se este assunto é demasiado maçador e se preferiam ler outra coisa, mas eu precisava de partilhar isto. Deixo-vos aqui mais um pensamento e espero que reflictam um pouco sobre isto. Eu vou continuar a ter fé e a lutar e acreditar num amanhã melhor. Vou continuar a gritar, porque sei que nunca gritarei sozinha.
- Liev Tolstói
Concluindo, não privem ninguém de algo a que tem direito. Parem de se enganar e tomem consciência de que cada criança que chora com fome, cada família que se torna sem-abrigo, cada nega tirada é também culpa vossa. Vamos lá ganhar responsabilidade gente, a sério. Vocês podem ser tão melhores que isso. Rectifico, NÓS podemos ser tão melhores que isto.
Portas
Eu, como sou do contra, não trato de forma diferente a minha porta da frente. Muito pelo contrário, tenho um problema com a minha porta das traseiras. Não me peçam para explicar porquê, mas desde pequena que a minha porta das traseiras me assusta. Até ao quarto ano sempre que alguém batia naquela porta e eu estava perto dela simplesmente desatadva a chorar (mesmo quando eram os meus pais). Felizmente, hoje em dia isso já está ultrapassado: agora sempre que batem à porta só corro para o meu quarto. Por isso já sabem, se algum dia vierem até minha casa e quiserem ter o prazer de me ter a receber-vos nunca vão pela porta de trás =).
domingo, 14 de junho de 2009
Pirates
“Bring me that horizon!”
É assim que acaba o primeiro filme da trilogia dos Piratas das Caraíbas que, para quem não sabe, é um dos meus filmes preferidos. E é dita por quem? Tentem lá adivinhar…. Pelo meu querido Jack Sparrow (o muito giro e famoso Johnny Deep – tenho um fetiche, obsessão, panca por este homem. Chamem-lhe o que quiserem, mas que ele é a pura da loucura é). Apesar de já ter visto aquele filme uma centena de vezes fico sempre comovida e pensativa com aquela frase final. Acho que, de facto, não podia ter acabado melhor. Ainda por cima dita pelo Jack aquela frase torna-se duplamente inspiradora. Acho que aquele é realmente um bom lema de vida (este espírito faz falta) – procurar sempre novos desafios e nunca parar. Ontem, ao ver novamente o filme e ao ouvir de novo esta frase pensei logo que a tinha que publicar no meu blog. Pensei numa grande divagação sobre tudo aquilo que ela me diz, mas, agora que aqui estou simplesmente não consigo passá-lo para escrito. Por isso fico-me por aqui e deixo o resto da interpretação da frase ao critério de cada um. Deixem aqui as vossas ideias que é sempre giro!!!!
Todos temos um pirata dentro de nós (e se for um ali como o Jack uh-uh… é a pura da loucura =).
sexta-feira, 12 de junho de 2009
Evolução, será?
1) Hoje a minha irmã contou-me uma coisa que achei bastante caricata. Estava ela numa esplanada sentada quando vê um miúdo a fazer asneiras: estava a dar pontapés numa cadeira. A mãe descontente com a acção do pequeno tenta fazer com que este pare. Porém, o miúdo dá uma de desobediente e contraria a vontade da mãe várias vezes. Esta, insatisfeita, pega e dá-lhe uma palmada no rabo. E, é aqui que uma senhora muito decidida se levanta e desata aos berros àquela mãe: diz-lhe que ela não tem o direito de fazer tal coisa, que vai chamar a protecção de menores, acusa-a de não saber educar.
Ora bem, o que raio é que se pode dizer perante uma insanidade destas? É que isto não tem mesmo lógica nenhuma. Desde quando é que uma palmadinha no rabo na altura certa faz mal a alguém? Eu também as levei e estou cá, aliás, quem é que não levou? São palmadinhas saudáveis, palmadinhas de amor. Ou não, pelo menos na opinião daquela senhora.
2)Aquele amoroso cartoon. Há coisas fantásticas não há? Digam lá se isto não é verdade? Possa, estes professores de hoje em dia… Coitadinhos dos meninos: tão inocentes, tão responsáveis. A culpa disto é dos professores, que não sabem como educar! Os pais já têm de ir levar e buscar os miúdos à escola todos os dias… o que estão à espera que eles façam mais? Que também eduquem os pequenos? Devem andar é todos tolos!!! (para quem não topou isto foi uma ironia ;)
Estes são apenas dois exemplos da realidade deste país. Se antes do 25 de Abril o povo vivia na ignorância dos seus direitos e as autoridades e instituições abusavam do seu poder, hoje encontramo-nos no outro extremo. A liberdade é demasiada, os direitos são mais que grãos de areia na praia (são tantos, tantos, tantos que as pessoas acabam por se perder neles arruinando, desaproveitando e adulterando o seu correcto uso) e já não há o mínimo respeito pelas autoridades e pelas instituições competentes. Faltou algo depois da mudança do 25 de Abril: faltou educação; faltou um “pai”. Houve quem estivesse lá para nos dar a liberdade, mas falhou quem nos ensinasse a usá-la. E, por causa desse erro, padecemos muito hoje, e continuamos na escuridão da ignorância e sem saber como reagir face a determinadas áreas e temas. Contudo, isto não deve ser desculpa para as nossas falhas, mas sim força para recuperarmos o tempo perdido e tornarmo-nos um povo melhor. Temos a faca e o queijo na mão e (falando principalmente por mim) uma sede enorme de mudança. Agora, temos é de fazer com que aconteça.
quarta-feira, 10 de junho de 2009
A verdade ou mentira do Universo
Já o Einstein dizia: "Enquanto mais me aprofundo nas ciências, mais me aproximo de Deus."
Intrigante ah?
terça-feira, 9 de junho de 2009
Religião e política?
Estava eu, descansadamente, a pesquisar para um trabalho de filosofia quando encontro isto. Não faço a mínima ideia quem o disse, pois já perdi a fonte, mas quem o fez tem, de facto, um pensamento incandescente. Sempre achei que, apesar de estarem normalmente de lados opostos e de se contradizerem mutuamente, estas duas queridas sempre tiveram algo em comum, algo que as ligava. E, realmente, esta frase exprime exactamente isso: a relação de simbiose existente entre estes dois importantes organismos. A oposição de ideias, desde que feita correctamente, não é de todo uma coisa negativa. E, pensemos um pouco: tanto a religião como a politica lutam (ou pelo menos deveriam) pela sociedade e tentam incutir-lhes regras e valores; tentam guiá-la (apesar de o fazerem de forma muito distinta e com objectivos diferentes). A religião e a política são provas da nossa racionalidade, daquilo que nos distingue dos restantes seres vivos existentes à face da Terra. É, então, muito importante que não se deixe morrer esta relação e que não se tente apagar ou mudar os objectivos de cada uma das instituições. Este convívio, esta “relação amor-ódio”, esta simbiose é indispensável para uma sociedade digna e em constante crescimento. E porquê? Porque grande parte dos movimentos humanos significativos tiveram a religião como impulsor. Lembremo-nos por exemplo da Declaração dos Direitos Humano: os ideias de igualdade são provenientes de algumas reflexões religiosas. Este é um dos exemplos que nos mostra que os dois são necessários: apesar dos ideias nascerem da religião é preciso que um órgão politico os institua.
segunda-feira, 8 de junho de 2009
Parabéns MIM
Bem, não fiz a festa que preparei, nem o bolo que queria... apesar disso não me posso nada queixar do aniversário que tive. Os meus papás fizeram questão de o tornar divertido. Hehe... Gosto-vos =)
Bem, mas não é só a estes dois inocentes que tenho de agradecer. Tenho de agradecer:
-ao meu namorado *.*
-à Ritinha
-à Martinha
-à Guidinha
-à Ângela
-à Beatriz
-à Maria
-à Braga
-ao João Pedro
-à Ana Marinho
-à minha irmã
-à minha avó
-ao meu Pai
Concluindo: toneladas de gente gira e querida. =)
Obrigada gente.... *.*
domingo, 7 de junho de 2009
A Curva da Estrada
“A morte é a curva da estrada, morrer é só não ser visto” – Fernando Pessoa.
Realmente acho que não é preciso acrescentar muito mais a esta frase. De facto, a vida é uma continuação do caminho que temos a percorrer, mas uma continuação do outro lado da curva (como diz Pessoa). Só porque não vemos o que está para além dessa curva não quer dizer que não exista. Existe, é apenas invisível aos nossos olhos. Mas todos um dia a vamos ultrapassar, e, quando chegar a minha vez de passar a curva vou ficar triste pelo que vou cá deixar, porém também vou ficar muito contente por puder acompanhar quem já aquele caminho anda a percorrer.
Até lá só me resta aproveitar bem quem por deste lado da curva anda e guardar saudades e boas recordações de quem pela curva já passou.
quinta-feira, 4 de junho de 2009
Vontade
Este artigo não é meu. Encontrei-o num outro blog (Dúvida Metódica - pertence à minha lista de blogs eleitos caso o queiram consultar) e achei-o deveras interessante. De facto, não podemos apenas sonhar ou idealizar coisas, não podemos fazê-lo e estar à espera que o Mundo perceba aquilo que queremos e arranje forma de o concretizar. Se há algo que realmente queremos temos mais é que lutar e fazer com que aconteça, e (apesar de difícil) não podemos por a responsabilidade da nossa felicidade a cargo que uma coisa que está fora do nosso controlo, nem deixar que pessoas opinem sobre o que somos ou não capazes de fazer. Cada um tem convicções e crenças diferentes, e, é essa convicção e essa crença que determina aquilo que somos ou não capazes de fazer. Como diz o meu professor de matemática “temos de olhar pela nossa vida” e “ter atenção ao que escolhemos como prioridade”. Desde que decidi entrar para Medicina tenho ouvido coisas do género: "Sabes que é difícil e que provavelmente não vais conseguir entrar à primeira. É melhor teres uma segunda opção caso não tenhas média, assim podes entrar em algo na Universidade". Agora expliquem-me lá uma coisa: porque raio é que eu tenho que entrar imediatamente na universidade? Caso não tenha já média para medicina devo desistir e não fazer melhoria só para entrar logo na universidade, só para não ficar mais um ano no secundário? "Mas assim perdes um ano!", dizem eles. Tanta perceber lá uma coisa: eu não quero entrar em ALGO na universidade, eu quero MEDICINA, não algo. Eu acho isto uma completa estupidez. Prefiro "perder" um ano e fazer aquilo que realmente quero e gosto. Até porque no meu caso além de medicina o que me agrada é psicologia (que tem média mais baixa). Mas vou-me meter num curso que tenho média, mas que tem uma das taxas de desempregados licenciados mais alta do país? Realmente deve ser melhor meter-me em psicologia agora e depois estar 2, 5 ou 10 anos num emprego que não é da minha área, do que agora esperar mais um ano e entrar no que realmente quero e me dá perspectivas de futuro agradáveis. Realmente não percebo a mentalidade destas pessoas. Volto a repetir o meu professor: "Isto é tudo uma questão de prioridades". Eu não penso dessa forma... não consigo pensar a curto prazo quando esta decisão vai influenciar o resto da minha vida. Agora “perder” um ano pode ser realmente chato, mas é preferível a tudo o resto. Além disso (apesar de ser das únicas pessoas a acreditar), acho que sou perfeitamente capaz de conseguir entrar já em medicina. É tudo uma questão de trabalho e dedicação. Não tenho nenhum atraso, por isso se uns são capazes eu também sou. Tudo isto para dizer que o querer basta para acontecer. Tem é de ser um querer forte e verdadeiro e não um capricho do momento. =)
sábado, 30 de maio de 2009
Declarações oficiais do Papa em África
Pergunta: Santidade, entre os muitos males que atormentam África, existe também e sobretudo o da difusão da SIDA. A posição da Igreja católica sobre o modo de lutar contra ela é com frequência considerada irrealista e ineficaz. Vossa Santidade enfrentará este tema durante a viagem?
Resposta: Eu diria o contrário: penso que a realidade mais eficiente, mais presente em primeira linha na luta contra a SIDA é precisamente a Igreja Católica, com os seus movimentos, com as suas diversas realidades. Penso na Comunidade de Santo Egídio que faz tanto, de modo visível e invisível também, na luta contra a SIDA, nos Camilianos, em muitas outras realidades, em todas as Irmãs que estão à disposição dos doentes…Diria que não se pode superar este problema da SIDA só com dinheiro, mesmo se necessário; mas, se não há a alma, se os africanos não ajudam (assumindo a responsabilidade pessoal), não se pode superá-lo com a distribuição de preservativos: ao contrário, aumentam o problema. A solução pode vir apenas da conjugação de dois factores: o primeiro, uma humanização da sexualidade, isto é, uma renovação espiritual e humana que inclua um novo modo de comportar-se um com o outro; o segundo, uma verdadeira amizade também e sobretudo pelas pessoas que sofrem, a disponibilidade à custa até de sacrifícios, de renúncias pessoais, para estar ao lado dos doentes. E estes são os factores que ajudam e proporcionam progressos visíveis. Diria, pois, que esta nossa dupla força de renovar o homem interiormente, de dar força espiritual e humana para um comportamento justo em relação ao próprio corpo e ao do outro, e esta capacidade de sofrer com os doentes, de permanecer presente nas situações de prova. Parece-me que esta é a resposta justa, e a Igreja faz isto e deste modo presta uma grandíssima e importante contribuição. Agradecemos a todos aqueles que o fazem.
Quando tomei conhecimento de todo o discurso do Papa em relação a este assunto fiquei bastante perplexa. Achei que de facto este tema devia ser discutido abertamente e esclarecido. Levei o tema ao meu grupo de jovens onde foi esplendidamente debatido e decidi que também aqui ele merecia destaque. E tudo isto porquê? Porque quando ouvimos falar destas declarações a mensagem que nos é passada é: “O Papa proíbe e condena o uso de preservativo”. Eu, que sou uma das muitas pessoas que não é apologista deste novo Papa, ficava indignada sempre que se tocava neste assunto. Fazia-me imensa confusão como é que uma pessoa no seu perfeito juízo pode condenar o uso do preservativo como meio de combater a Sida. Depois de ler todo o discurso e perceber o contexto das declarações sou obrigada (e com muito gosto, pois como crente católica era para mim uma vergonha admitir que o Papa tinha proferido tais coisas) a concordar plenamente com o Papa. De facto, os preservativos não vão resolver o problema da Sida em África. Há um grande problema cultural e educacional que deve ser primeiramente resolvido. Não basta chegar lá, dar-lhes dinheiro e preservativos e achar que a dificuldade está passada. Comparemos: vivemos numa sociedade bastante desenvolvida quando confrontada com a africana. Contudo, ainda hoje temos graves problemas com o uso, ou melhor, a falta do uso do preservativo. Apesar de toda a informação há pessoas que ainda não entende a sua importância (afinal o número de jovens grávidas continua perturbante). Se aqui temos os problemas que temos como é possível achar que numa sociedade e num meio como o africano as coisas vão ser diferentes? Se tentarmos resolver o problema desta forma as coisas só vão piorar, como disse Bento XVI no seu discurso. Tem de haver uma humanização das relações, tem de haver uma “desbanalização” do sexo, tem de haver um cuidado, preocupação e respeito com o outro, porque só desta forma é que o uso do preservativo pode ser entendido. E esta chamada de atenção do Papa não é principalmente dirigida ao povo Africano, mas sim a nós. Com isto Bento XVI quer que púnhamos as mãos na consciência e pensemos se andar por aí a distribuir preservativos é a solução ou não. Porque independentemente da nossa crença ou não, independentemente de concordarmos ou não com esta nosso resolução do problema; independentemente da possível mensagem política que possa estar por detrás destas declarações estas tratam sobretudo da realidade, de factos: apesar de todos os esforços das várias organizações ao longo dos anos de trabalho em África, apesar de todos os preservativos distribuídos o problema não suavizou. Por isso mesmo acho que realmente estas declarações são de todo pertinentes e devem ser excessivamente discutidas.